Ministro da Fazenda alerta para risco de “shutdown” caso medida seja revogada sem compensações
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está no centro de uma nova polêmica que promete esquentar o debate político nas próximas semanas. Isso porque o Congresso Nacional deu um ultimato ao governo: ou apresenta alternativas viáveis para compensar o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), ou a medida corre sério risco de ser revogada. O prazo? Apenas 10 dias.
O aumento do IOF foi implementado por decreto e, segundo o governo, tem como objetivo reforçar a arrecadação em cerca de R$ 20 bilhões em 2025, ajudando a cumprir as metas fiscais estabelecidas pelo Legislativo. No entanto, a medida foi recebida com fortes críticas por parlamentares, empresários e até pelo setor financeiro, que alertam para os impactos negativos dessa decisão sobre a economia e sobre o bolso do cidadão.
Durante uma reunião tensa com os presidentes da Câmara e do Senado, Haddad afirmou que, no momento, “não há alternativa” ao aumento do IOF. Segundo ele, se a medida for revogada sem uma solução de compensação, o governo corre o risco de um verdadeiro “shutdown” — ou seja, a paralisação de serviços públicos por falta de recursos. Para se ter uma ideia, Haddad calcula que, sem o reforço do IOF, seria necessário cortar cerca de R$ 30 bilhões do orçamento federal, o que afetaria diretamente áreas como saúde, educação e segurança.
Mesmo assim, os líderes do Congresso insistem que o governo precisa encontrar outras soluções, de preferência medidas mais estruturais, para equilibrar as contas públicas sem sobrecarregar ainda mais o contribuinte. Entre as alternativas em discussão, estão algumas propostas apresentadas pela Febraban, que podem abrir caminho para um consenso.
O clima agora é de expectativa: o governo precisa se mexer rápido para evitar o desgaste político e o risco de ter o decreto revogado. A próxima reunião entre Haddad e os líderes do Congresso já está marcada para os próximos dias, e todos aguardam ansiosamente as alternativas que serão colocadas à mesa.
Enquanto isso, seguimos acompanhando de perto essa história, que promete novos capítulos em breve. Será que o governo conseguirá encontrar uma saída para essa situação delicada? Vamos ficar de olho!