Estatais federais acumulam déficit recorde de R$ 2,73 bilhões em 2025, segundo Banco Central. Entenda as causas, os riscos para o Brasil e as perspectivas futuras.


Estatais Federais Registram Déficit de R$ 2,73 Bilhões em 2025 – Maior da Série Histórica

As empresas estatais federais brasileiras acumularam um déficit de R$ 2,73 bilhões nos primeiros quatro meses de 2025, conforme relatório do Banco Central (BC) divulgado esta semana. Esse é o pior resultado da série histórica, iniciada em 2002, representando um aumento de 62,8% em relação ao mesmo período de 2024.

🔎 Destaques do Relatório do Banco Central

Abril de 2025 teve o pior desempenho mensal, com déficit de R$ 1,4 bilhão
✅ Déficit acumulado no governo Lula: 2023 (R$ 1,84 bi), 2024 (R$ 1,68 bi), 2025 (R$ 2,73 bi)
Petrobras, Eletrobras e bancos públicos (BB e Caixa) não estão incluídos no cálculo

📊 Metodologias Diferentes: BC vs. Tesouro Nacional

O Banco Central usa o critério “abaixo da linha” (variação da dívida), enquanto o Tesouro adota “acima da linha” (fluxo de caixa). Essa diferença explica divergências nos números:

  • Ministra Esther Dweck (Gestão e Inovação) afirma que algumas estatais deficitárias no BC tiveram superávit operacional, como Serpro (R$ 685 mi) e Dataprev (R$ 508,2 mi).
  • O BC analisa 11 estatais, contra 19 monitoradas pelo governo.

⚠️ Riscos para a Economia Brasileira

  • Dívida bruta do Brasil subiu para R$ 9,2 trilhões (76,2% do PIB)
  • Correios registraram prejuízo de R$ 1,7 bilhão no 1º trimestre de 2025 (alta de 115% em relação a 2024)
  • Saída líquida de dólares em 2025 já chega a US$ 11,2 bilhões

📌 Perspectivas e Reformas Necessárias

O governo projeta déficits crescentes até 2029, com pico de R$ 7,1 bilhões em 2027. Enquanto o BC defende medidas de ajuste fiscal, o Ministério da Gestão argumenta que os números não refletem a eficiência operacional das empresas.

📢 Conclusão: O aumento do déficit das estatais reforça a necessidade de reformas estruturais para evitar pressões sobre as contas públicas. Acompanhe as atualizações para entender como isso afeta a economia brasileira.


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